Soltas: Headman - Moisture
Soltas: The Black Ghosts - I Want Nothing
Eles têm o antídoto!
Os ingleses Foals (já aqui falados com a fabulosa "Hummer") chegam aos álbuns em 2008. Com Antidotes mostram alguma coragem ao deixarem de fora do alinhamento alguns singles pré-editados como a referida "Hummer", que mereceu destaque nas melhores de 2007 para algumas publicações da especialidade internacionais e também aqui no Who’s Playing At My House, ou a igualmente reconhecida "Mathletics". De resto o álbum mostra a banda a apontar numa direcção um pouco diferente. Os Foals bem que podiam ser os Battles deste ano, mais pop (sempre pop, como os próprios gostam de sublinhar), mas apontando armas aqui e ali ao math-rock. Não deixa de ser uma meia-surpresa, embora Antidotes seja um bom álbum, com um travo diferente de muitas bandas novas que insistem em repetir fórmulas já gastas e não arriscam nada, ficando condenadas ao esquecimento.Baloons:
Cassious:
Clássicos: A Flock Of Seagulls - I Ran (So Far Away)
Soltas: Killers feat Lou Reed - Tranquilize
In Ghost Colours
Os Cut Copy são mais uma belíssima banda a vir da terra dos cangurus, que se tem revelado particularmente profícua nos últimos anos. Em 2004 foi a vez de Bright Like Neon Love, excelente álbum de estreia, que passou estranhamente longe dos holofotes. Do álbum de estreia se poderá dizer que foi um álbum prematuro em relação a uma nova vaga que surgiu uns anos mais tarde e que os Cut Copy viriam a integrar e até a apadrinhar. Refiro-me a bandas como os conterrâneos The Presets, Van She ou Midnight Juggernauts, todos da excelente Modular. A verdade é que a sua mistura de new-wave com electro-pop fê-los ganhar fãs também entre bandas como os Franz Ferdinand ou os Bloc Party (com quem andaram em digressão). Agora, já com algum reconhecimento e elevada expectativa no novo trabalho, regressam passado quarto anos e não facilitam. Produzido por Tim Goldworthy (a metade menos conhecida dos LCD Soundsystem e um dos homens fortes da DFA Records), In Ghost Colours figura já como um dos melhores de 2008 neste espaço. O Verão chegou mais cedo este ano...Light And Music:
Hearts On Fire:
boomp3.comFar Away:
boomp3.com
Midnight Boom
Quem está de álbum novo são os The Kills. Midnight Boom é o seu terceiro álbum da dupla e é um trabalho fabuloso. Alex “XXXchange” Epton, produtor dos Spank Rock, produz três faixas do álbum (entre elas a magnífica “Cheap and Cheerful”) e traz mais ritmo à música dos Kills. Esta é uma boa porta de entrada para quem não conhece a música desta dupla uma vez que acaba por ser mais acessível que os álbuns anteriores, onde se reconhecia uma maior aspereza na sua sonoridade. Os Kills ganharam mais batida e perderam algum noise, o que, aqui para nós, só pode ser bom!Para ouvir ficam "Cheap and Cheerful" e o primeiro single "U.R.A. Fever":
Putos maravilha
Já que estamos de paragem em Brooklyn tempo ainda para vos dar a conhecer um projecto bem curioso. Os Tiny Masters of Today são uma espécie de White Stripes em miniatura e mais coloridos. Os pirralho mais velho tem 14 anos mas fazem música a sério... já foram elogiados por David Bowie, remisturados pelas Cansei de Ser Sexy, e gravaram um excelente vídeo ("Holgram World", que fica para audição) com a participação (voz incluída) de Karen O e Mike D (dos BeastieBoys). Com companhias destas…MGMT + Vampire Weekend
Os MGMT são uma dupla que está condenada a entrar nos melhores rookies de 2008. O debutante Oracular Spectacular, cheio de excelentes canções pop de vistas largas (entenda-se aqui "psicadelismo"...), é um grande álbum em qualquer parte do mundo e contém aquela que já é uma das cancões do ano, "Time To Pretend"! Para ouvir ficam as excelentes "Time To Pretend" e "Kids", o momento mais electro-pop de todo o disco:
Quanto aos Vampire Weekend estive umas semanas dividido mas agora não me restam dúvidas. Os rapazes vão buscar influências ao Afro-beat, Ska (alguem falou em Talking Heads?) e juntam tudo num caldeirão de onde saem uns pegajosos rebuçadinhos pop de 2-3 minutos. E a verdade é que se tém gerado um enorme hype à sua volta, até (surpreendentemente digo eu) junto da crítica! Para ouvir fica "Mansard Roof":From Australia To The World
Os australianos Midnight Juggernauts chegam agora a este lado do mundo com Dystopia, álbum que já tinha deixado a sua marca noutros mercados em 2007. “Into the Galaxy”, que colou meio mundo às ondas hertzianas, foi o single que lhes deu maior visibilidade. “Shadows” e “Road to Recovery” são mais dois excelentes exemplos do que podem encontrar no álbum.Da Rússia com...
Já com algum atraso, aqui fica o primeiro single da nova banda de Alex Turner. Nos Last Shadow Puppets o frontman dos Arctic Monkeys tem a companhia de Miles Kane dos The Rascals. Com uma sonoridade mais sessentista o álbum conta com a produção de James Ford, metade dos Simian Mobile Disco e que aqui também toma conta da bateria. Destaque ainda para a presença da London Metropolitan Orchestra, conduzida por Owen "Final Fantasy" Pallett, também violinista nos Arcade Fire, que deverá dar uma dimensão mais épica às canções deste novo super-grupo. «The Age of the Understatement» foi filmado na Rússia:Soltas: José González - Killing For Love
Clássicos: Chemical Brothers - Block Rockin' Beats
Death To Los Campesinos!
Los Campesinos! é o original nome deste colectivo (de sete elementos) indie-punk-pop galês que se apresentou ao mundo em 2007 com o EP Sticking Fingers Into Sockets. Com dois EP’s no bolso e muita expectativa criada à sua volta assinam agora o seu primeiro álbum Hold On Now, Youngster. Podem contar com muita irreverência, boa disposição e coros para todos os gostos! Fiquem com "You! Me! Dancing!":Nota 2: "Death To Los Campesinos!" é o nome da faixa que abre o álbum...
