Soltas: Headman - Moisture

Agora que me chegou as mãos o novo álbum do suíço Headman aqui fica a música que me fez ir procurar mais coisas deste senhor. Para já fiquem com a fantástica "Moisture", de 2006 (o recente Catch Me ficará para outras núpcias):

Soltas: The Black Ghosts - I Want Nothing

Ai estão de volta uma das maiores apostas para 2008 neste espaço. Enquanto não chega o primeiro álbum, vamos matando a sede com mais um belo single dos Black Ghosts, que vos apresentei aqui.

Eles têm o antídoto!

Os ingleses Foals (já aqui falados com a fabulosa "Hummer") chegam aos álbuns em 2008. Com Antidotes mostram alguma coragem ao deixarem de fora do alinhamento alguns singles pré-editados como a referida "Hummer", que mereceu destaque nas melhores de 2007 para algumas publicações da especialidade internacionais e também aqui no Who’s Playing At My House, ou a igualmente reconhecida "Mathletics". De resto o álbum mostra a banda a apontar numa direcção um pouco diferente. Os Foals bem que podiam ser os Battles deste ano, mais pop (sempre pop, como os próprios gostam de sublinhar), mas apontando armas aqui e ali ao math-rock. Não deixa de ser uma meia-surpresa, embora Antidotes seja um bom álbum, com um travo diferente de muitas bandas novas que insistem em repetir fórmulas já gastas e não arriscam nada, ficando condenadas ao esquecimento.

Baloons:



Cassious:


Clássicos: A Flock Of Seagulls - I Ran (So Far Away)

Soltas: Killers feat Lou Reed - Tranquilize

Belíssima canção incluída em Sawdust, compilação de b-sides e raridades (?!) lançada no final de 2007. Destaque para este dueto com Lou Reed e para a fabulosa versão de "Shadowplay", original dos Joy Division, de vos mostrei aqui.

In Ghost Colours

Os Cut Copy são mais uma belíssima banda a vir da terra dos cangurus, que se tem revelado particularmente profícua nos últimos anos. Em 2004 foi a vez de Bright Like Neon Love, excelente álbum de estreia, que passou estranhamente longe dos holofotes. Do álbum de estreia se poderá dizer que foi um álbum prematuro em relação a uma nova vaga que surgiu uns anos mais tarde e que os Cut Copy viriam a integrar e até a apadrinhar. Refiro-me a bandas como os conterrâneos The Presets, Van She ou Midnight Juggernauts, todos da excelente Modular. A verdade é que a sua mistura de new-wave com electro-pop fê-los ganhar fãs também entre bandas como os Franz Ferdinand ou os Bloc Party (com quem andaram em digressão). Agora, já com algum reconhecimento e elevada expectativa no novo trabalho, regressam passado quarto anos e não facilitam. Produzido por Tim Goldworthy (a metade menos conhecida dos LCD Soundsystem e um dos homens fortes da DFA Records), In Ghost Colours figura já como um dos melhores de 2008 neste espaço. O Verão chegou mais cedo este ano...


Light And Music:


Hearts On Fire:

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Far Away:

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Midnight Boom

Quem está de álbum novo são os The Kills. Midnight Boom é o seu terceiro álbum da dupla e é um trabalho fabuloso. Alex “XXXchange” Epton, produtor dos Spank Rock, produz três faixas do álbum (entre elas a magnífica “Cheap and Cheerful”) e traz mais ritmo à música dos Kills. Esta é uma boa porta de entrada para quem não conhece a música desta dupla uma vez que acaba por ser mais acessível que os álbuns anteriores, onde se reconhecia uma maior aspereza na sua sonoridade. Os Kills ganharam mais batida e perderam algum noise, o que, aqui para nós, só pode ser bom!

Para ouvir ficam "Cheap and Cheerful" e o primeiro single "U.R.A. Fever":







Putos maravilha

Já que estamos de paragem em Brooklyn tempo ainda para vos dar a conhecer um projecto bem curioso. Os Tiny Masters of Today são uma espécie de White Stripes em miniatura e mais coloridos. Os pirralho mais velho tem 14 anos mas fazem música a sério... já foram elogiados por David Bowie, remisturados pelas Cansei de Ser Sexy, e gravaram um excelente vídeo ("Holgram World", que fica para audição) com a participação (voz incluída) de Karen O e Mike D (dos BeastieBoys). Com companhias destas…

MGMT + Vampire Weekend

Brooklyn, famoso bairro nova-iorquino, tem sido um autêntico viveiro de novos projectos musicais verdadeiramente estimulantes neste início de ano. Hercules & Love Affair, MGMT (ler “Manegement”) e Vampire Weekend são alguns dos nomes agora na berlinda depois de em anos anteriores ali nascerem uns TV On The Radio, Clap Your Hands Say Yeah (que desilusão aquele segundo álbum...) ou umas Au Revoir Simone.

Os MGMT são uma dupla que está condenada a entrar nos melhores rookies de 2008. O debutante Oracular Spectacular, cheio de excelentes canções pop de vistas largas (entenda-se aqui "psicadelismo"...), é um grande álbum em qualquer parte do mundo e contém aquela que já é uma das cancões do ano, "Time To Pretend"! Para ouvir ficam as excelentes "Time To Pretend" e "Kids", o momento mais electro-pop de todo o disco:


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Quanto aos Vampire Weekend estive umas semanas dividido mas agora não me restam dúvidas. Os rapazes vão buscar influências ao Afro-beat, Ska (alguem falou em Talking Heads?) e juntam tudo num caldeirão de onde saem uns pegajosos rebuçadinhos pop de 2-3 minutos. E a verdade é que se tém gerado um enorme hype à sua volta, até (surpreendentemente digo eu) junto da crítica! Para ouvir fica "Mansard Roof":

From Australia To The World

Os australianos Midnight Juggernauts chegam agora a este lado do mundo com Dystopia, álbum que já tinha deixado a sua marca noutros mercados em 2007. “Into the Galaxy”, que colou meio mundo às ondas hertzianas, foi o single que lhes deu maior visibilidade. “Shadows” e “Road to Recovery” são mais dois excelentes exemplos do que podem encontrar no álbum.






Da Rússia com...

Já com algum atraso, aqui fica o primeiro single da nova banda de Alex Turner. Nos Last Shadow Puppets o frontman dos Arctic Monkeys tem a companhia de Miles Kane dos The Rascals. Com uma sonoridade mais sessentista o álbum conta com a produção de James Ford, metade dos Simian Mobile Disco e que aqui também toma conta da bateria. Destaque ainda para a presença da London Metropolitan Orchestra, conduzida por Owen "Final Fantasy" Pallett, também violinista nos Arcade Fire, que deverá dar uma dimensão mais épica às canções deste novo super-grupo. «The Age of the Understatement» foi filmado na Rússia:

Soltas: José González - Killing For Love

Clássicos: Chemical Brothers - Block Rockin' Beats

Agora que o termo “rave” voltou a estar no léxico de muitas bandas novas nada como recordar os reis do big beat. Já la vão 11 anos...

Death To Los Campesinos!

Los Campesinos! é o original nome deste colectivo (de sete elementos) indie-punk-pop galês que se apresentou ao mundo em 2007 com o EP Sticking Fingers Into Sockets. Com dois EP’s no bolso e muita expectativa criada à sua volta assinam agora o seu primeiro álbum Hold On Now, Youngster. Podem contar com muita irreverência, boa disposição e coros para todos os gostos! Fiquem com "You! Me! Dancing!":

Nota 1: Os Los Campesinos! levam ainda o prémio de título de canção mais original (e longo...) para: «This Is How You Spell "Hahaha, We Destroyed The Hopes And Dreams Of A Generation Of Faux-Romantics"»

Nota 2: "Death To Los Campesinos!" é o nome da faixa que abre o álbum...