ENCERRADO PARA FÉRIAS

Com o porta-luvas a abarrotar de CD's que estavam "em lista de espera" que estou mortinho para ouvir, parto amanhã para mais uns diazinhos de areia, sal e ondas. Voltarei no início de Setembro. Até la fiquem com uma das músicas do verão à moda cá de casa:



E como curiosidade fica também o original e muito engraçado site, do qual foi retirada a foto que ilustra este post. Passem por lá que vale bem a pena: SLEEVEFACE.COM.
O mesmo conceito foi utilizado pelo Poppe1, escrivã no mui recomendado blog The Silly Clones.

Até para a semana.

SOLTAS:

ANDREW THORN

Chama-se João Pedro Coimbra. É baterista e fundador dos Mesa, tocou com os Bandemónio, Coldfinger e Três Tristes Tigres. Agora segue a solo e responde por Andrew Thorn. Mudou também a sonoridade e aposta agora numa "electrónica pouco electrónica", entre a pop e o folk . Pela amostra, parece-me muito bem:



O EP de estreia, Brutes On The Quiet, já está nas bancas.

CLÁSSICOS:



Quaisquer semelhanças com o novo trabalho do Juan Maclean (muito apreciado aqui em casa) não é pura coincidência. Longa vida os remembers de qualidade!

REMIX:


Arrows of Eros (The Shoes Remix) - Golden Silvers

THE HORRORS

Mirror's Image é o novo single dos The Horrors, uma das bandas que mais me surpreendeu este ano. Recordo que já se falou por aqui desta rapaziada, pela voz do André Neves. Este é já o terceiro single retirado de Primary Colours e tem a particularidade de ter estreado em exclusivo pela mão dos NIN, que se assumem como apreciadores da banda. O vídeo está inclusivamente disponível para download no site da banda de Trent Reznor, aqui.

SOLTAS:

Ainda à volta do italo-disco, agora vindo da Suécia:

ITALIANS DO IT BETTER!

No passado recente foram os Chromatics, Farah, Mirage ou Glass Candy que, com a sua italo-disco gélida (nas vocalizações) e carregada de glamour foram (re)conquistando corações por esse mundo fora.
Este ano são nomes como o veneziano Bottin, ou os americanos Desire (projecto de Johnny Jewel, parte integrante dos Glass Candy e Chromatics, com a cantora Megan Louise) e Nite Jewel a seguir a mesma cartilha. Tudo sob a alçada da também americana Italians Do It Better, claro está.
Com classe, requinte e sensualidade a rodos, este é um som que deixa a sua marca por onde passa. Fascinante!







Os álbuns e máxis/singles desta gente já "andam por ai" e valem bem a pena.
De referir ainda que o projecto Nite Jewel, da menina Ramona Gonzalez, vai andar por Portugal no início de Setembro, com paragens na ZDB em Lisboa, Plano B no Porto e ainda na Via Latina em Coimbra.

SOLTAS:

CLÁSSICOS:

AINDA A AUSTÁLIA...

Para escolher a playlist desta última mixtape voltei a ouvir alguns dos álbuns que mais ouvi o ano passado mas houve um que inadvertidamente me passou ao lado o ano passado e que agora me arrebatou por completo. É o álbum dos Grafton Primary, EON de seu nome, que merece ser ouvido por todos os amantes de electro da casta de uns Black Affair ou mesmo dos conterrâneos Midnight Juggernauts e The Presets. Díficil foi mesmo escolher só uma…
Também os Pnau e os Sneaky Sound System merecem mais atenção, ainda que numa facção mais solarenga.
Dentro das novas promessas, destaque para os Canyons que aparecem com um tema fortíssimo, Lost Valentinos, Bag Raiders, WOW (com clara inspiração nos The Presets), The Vanish (não confundir com o detergente), Miami Horror, Temper Trap e a dupla Ted & Francis, num filão de novos talentos que parece inesgotável.


CHEW LiPS

Os Chew Lips são um trio de Londres que tem vindo a conquistar atenções nos últimos tempos e que já despertara a minha atenção há algum tempo. Foi no entanto o concerto a que assisti na passada Quinta-feira que me fez definitivamente esperar grandes coisas desta rapaziada. Até agora lançaram dois singles pela francesa (e enorme geradora de hypes) Kitsuné mas encontram-se por ai mais umas quantas faixas da banda que valem igualmente a pena ser ouvidas. Enquanto não chega o álbum de estreia ficam para audição os singles Solo e Salt Air.
Enjoy!



PAREDES DE COURA 09 - o rescaldo

Depois de mais quatro dias de boa música, excelente convívio, banhos gelados, poucas horas de sono e dores de costas no Minho, aqui ficam algumas ideias rápidas do melhor e do pior que se passou por lá:

O melhor:

- Franz Ferdinand (ainda melhor que em 2006, no SBSR)
- Patrick Wolf (apesar dos problemas de som iniciais)
- NIN (que poder!)
- Jarvis (este senhor transpira classe...)
- Howling Bells (ai Juanita, Juanita...)
- Supergrass
- Chew Lips
- Peaches (mais forma que conteúdo mas não é todos os dias que se está perante uma personagem destas)
- The Horrors (terei sido só eu a gostar do concerto dos rapazes?)
- Blood Red Shoes
- Temper Trap
- Set dos Bons Rapazes
- Foge Foge Bandido
- Sean Riley & The Slow Riders
- A chuva ter permitido uma manhã mais longa de sono e não ter estragado as tardes/noites de concertos (era difícil pedir melhor)
- O mega almoço de grupo com o grande Faria e companhia no já mítico Nova Lareira
- Os The Pains Of Being Pure At Heart a agradecerem um "F*DA-SE!" do público entre duas músicas
- O concerto das Just Girls, na Fnac do Porto, no regresso a casa (a sério!)

O pior:

- The Hives (que pose insuportável!)
- The Pains Of Being Pure At Heart (desilusão)
- The Strange Boys (desculpa ai Simão...)
- A cerveja a preço de ouro dentro do recinto
- A água do rio contaminada com salmonelas, que foi alvo de piadas, mas que não impediu que os mais afoitos dessem uns mergulhos

No cômputo geral esta foi para mim a melhor edição do festival desde 2006 (inclusive), ano em que me estreei (e foi amor à primeira vista) no mais belo dos grandes festivais de Verão portugueses.
Para o ano há mais, sem os Radiohead.

Podem recordar tudo o que foi dito cá em casa sobre a edição anterior aqui.