Soltas: Spleen United - Suburbia

Soltas: The Last Shadow Puppets - Standing Next To Me

Segundo single retirado do álbum de estreia dos The Last Shadow Puppets. Com menos de dois minutos e meio de duração e uma tremenda capacidade para ser a música da vida de alguém, “Standing Next To Me” podia ser uma música perdida dos Beatles…

Clássicos: The Kinks - You Really Got Me

I Need You To Hold On While The Sky Is Falling


Foi através do Sr. Zé Eduardo, verdadeiro expert nestas andanças, que eu tomei conhecimento da música de Kelley Polar. E em boa hora o fiz! O produtor e violinista croato-americano parte da sua formação clássica para criar pequenas narrativas embrulhadas em pop electrónico. Da música de Kelley se pode dizer que é futurista vintage. Sente-se a influência do italo-disco, bem 80’s, numa atmosfera futurista e non-sense (chega-se a contar uma história de amor entre dois satélites, em “Satellites”…) e que, com a presença dos violinos, dá a esta música uma aura fascinante. Fiquei fã!

"Chrysanthemum":



"A Feeling Of The All-Thing":

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"Entropy Reigns (In The Celestial City)":


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Continue a festa!

Passados 16 anos os B-52’s regressam com a sua new-wave, penteados assustadores, pose kitsch, muita boa disposição, escárnio e ironia. Nada de novo, estes são os B-52’s de sempre! No entanto, a banda mostra-se atenta “ao mercado” ao convidar gente como os Scissor Sisters, CSS ou Peaches (bandas que transportam, de um modo ou de outro, um certo legado do espírito dos B-52’s) para remisturar a faixa-título. E, quem sabe, esta poderá ser também uma forma de angariar algum público mais jovem.
Do alinhamento surpresa apenas para a excelente “Eyes Wide Open”, que podia muito bem constar no catálogo da DFA, e para “Love In The Year 3000”, a faixa mais electrónica do álbum.

Não convence como álbum mas quem é que os pode levar a mal? Eles só nos querem divertir!


"Funplex":




"Eyes Wide Open":

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Celtics, the new champions of the NBA!


Ao jogo 6 da final, os Boston Celtics ganham o seu 4º jogo e levam o troféu (e os anéis) para casa. Triunfo mais que merecido da turma de Boston (minha equipa preferida depois da eliminação dos Phoenix Suns) frente a uns Lakers que acusaram, entre outras coisas, a ausência da revelação Andrew Bynum e que mostraram não estarem ao nível dos seus opositores no momento da decisão.
Sendo eu um anti-Lakers, a derrota no último jogo por 39 (!) pontos deu-me especial satisfação.

Palavra de respeito e admiração para Paul Pierce, verdadeiro capitão em atitude e qualidade, que justificou a distinção de MVP das finais.
Com o seu “big-three” (Pierce, Ray Allen e Kevin Garnett) os Celtics podem abrir agora uma nova página ganhadora na história da equipa que é a mais titulada de sempre, mas que não ganhava há 22 anos.
Referência ainda para James Posey que merecia (se houvesse) a distinção de melhor homem a vir do banco.

O Europeu sem Portugal....


Quanto ao jogo de Portugal frente à Alemanha, muito tinha para dizer mas não quero perder muito tempo com coisas tristes… Parabéns Cristiano (que Ronaldo só há um, o Fenómeno), pode ser que finalmente consigas ir para Madrid, mas não será devido ao que (não) fizeste no europeu, ao serviço da EQUIPA DE TODOS NÓS. Deco foi o melhor jogador da equipa das quinas neste europeu e ficam as questões:
- Será possível ganhar uma grande competição com um guarda-redes como Ricardo?
- Portugal não estava mais que avisado para o fortíssimo jogo aéreo dos alemães?
- Como é possível falhar duas vezes da mesma forma?

Ainda assim Portugal volta mais cedo para casa mas acaba por deixar uma boa imagem, uma imagem de quem podia ter ido mais longe. Foram os tais pormenores…

Apesar de tudo, obrigado Scolari por estes 5 anos em que devolveste alguma seriedade à nossa Selecção! Enfim, já falei mais que o que queria…

100 anos de All-Star


Santogold, Pharrell Williams (N.E.R.D) e Julian Casablancas (The Strokes) juntos numa faixa. Esta foi a forma encontrada para comemorar os 100 anos das Chuck Taylor, vulgo All-Star, da Converse:


Infadels

O mês de Junho marca também o regresso dos ingleses Infadels. Os autores de We Are Not Infadels (de 2006, de onde saíram as excelentes Jagger ‘67, Can’t Get Enough ou Love Like Semtex) voltam em força com o novo álbum Universe In Reverse. Acreditem ou não, os Infadels são a banda britânica que mais concertos deu nos últimos dois anos, mas ainda não foram vistos por cá… Para quando um saltinho a Portugal?

Do novo álbum já saíram em single "Make Mistakes" e "Free Things For Poor People", que ficam para audição:



Clássicos: Primitive Reason - Seven fingered friend

Agora que o primeiro álbum dos Primitive Reason é reeditado, tempo para ouvir uma das melhores canções da música portuguesa cantada em inglês. Treze anos depois, Alternative Prison, continua a fazer sentido.

Soltas: MAU - Cum Sexy Cum

V.A.- Disco Not Disco

Descobri recentemente meio à sorte - a net tem destas coisas – um disco que me deixou curioso, em primeira instância pelo nome. Chamava-se Disco Not Disco (Post Punk, Electro & Leftfield Disco Classics 1974-1986) e vim depois a saber que foi editado já em 2007. Como o título indica trata-se de música antiga (e desconhecida para mim) mas não datada. Por aqui se percebem algumas das influências de uns LCD SoundSystem ou de uns !!!, só para referir duas das minhas bandas preferidas. São quatorze músicas que dá prazer descobrir uma a uma, numa compilação de 74-86 mas que soa em 2008 mais fresca que nunca! Ou me engano muito ou, fosse este um disco de 2008, e estaria encontrada a compilação do ano neste espaço…

Delta 5 - Mind Your Own Business (aqui num vídeo "caseiro", mais recente, que vale a pena ver):




Quango Quango - Love Tempo (remix):

Love Tempo (remix) - Quango Quango

Gina X Performance – Kaddish:

Kaddish - Gina X Performance

Soltas: The Long Blondes - Giddy Stratospheres

Viciante single do primeiro álbum da banda, Someone To Drive You Home:

The Long Blondes regressam com Couples

Superar a prova do segundo álbum conseguíram as The Long Blondes com toda a elegância. Amadureceram à sua maneira, perderam alguns tiques mais gingões do primeiro álbum (o que podia ser mau…) mas viraram-se mais descaradamente para a New-wave e até para o disco Disco-sound - algo que assenta como uma luva no perfil da banda da bonita Kate Jackson - mas sem perderem totalmente o nervo Punk. O maior exemplo do que me refiro será logo a faixa de abertura, “Century”. À semelhança do álbum de estreia quase todas as canções são potenciais singles, e a banda mostra que não mudou as suas intenções no (ainda curto) caminho. Tidas pela crítica como uma banda que transporta o legado dos Pulp (também são de Sheffield e o primeiro disco foi produzido pelo baixista dos Pulp precisamente…), eu arrisco a dizer que não há por ai banda que me faça lembrar mais as Blondie...

"Century":



"Guilt":

Soltas: Sam Sparro - Black and gold

Clássicos: Heróis do Mar - Supersticioso

Simão, esta é para ti! Actuação em estudio no dia da 2ª volta das eleições presidenciais de 86 (bonito ano...).


These New Puritans


Depois de uma pausa forçada regresso para falar dos These New Puritans, uma das mais aguardadas estreias do ano neste meu/vosso espaço. Os These New Puritans são um jovem quarteto de três rapazes (dois deles irmãos gémeos) e uma rapariga ingleses, que se estreiam em disco com Beat Pyramid. O disco fala de numerologia, cores ou sequestros e deixou-me um sabor agridoce após muitas audições. Se por um lado temos ‘Elvis’ (nervoso single que já roda desde 2006 e que, asseguram, não fala sobre o Rei…), ‘Colours’ ou ‘En Papier’, por outro temos faixas que parecem estar lá só para encher. A confirmar, ou não, em próximas oportunidades…

"Elvis":



"Swords of Truth":



"Colours":

Colours - These New Puritans