CLASHCLUB, 13 MARÇO 2010

Depois de uma noitada valente no Porto, fiquei com duas certezas: Que a baixa do Porto está a fervilhar e também que iria lá bastante mais regularmente, assim a carteira não se queixasse tanto. Depois de pensar duas vezes antes de não festejar o golo da Briosa frente ao FCP e dar cabo de uma bela francesinha (premiada, dizem...), foi altura para conhecer mais um pouco da zona e continuar a noite no lindíssimo e acolhedor Teatro Sá da Bandeira, para uma edição do Clashclub que prometia bastante. As expectativas foram cumpridas, embora nunca se tivesse passado de forma consistente para o next level. O novato Ali Love confirmou as expectativas e proporcionou belos momentos (até depois de terminada a sua actuação...), os Fischerpooner apresentaram o seu novo espectáculo, maioritariamente atrás dos pratos, mas só com os originais Never Win e Emerge o TSB pegaria fogo, em oposição à incompreensível apatia do público perante Best Revenge. Tempo ainda para o animalesco Huoratron tomar conta dos comandos e contagiar cada alminha presente naquele espaço com a sua energia e poder debitado pelas colunas.
Para uma análise mais detalhada e "por dentro", é favor consultar a crónica do Bruno Silva, no seu Pa Lamber.


7 comentários:

STEREO BEATBOX disse...

Deve ter sido uma grande noite ;)

Breites disse...

Foi sim sr., SBB! :)
Não conhecia o TSB e adorei, sem dúvida a repetir!

Unknown disse...

É bom ler este tipo de feedback, a reviravolta que o Porto deu nos últimos tempos é mesmo de louvar e, claro, saber que o Clash Club é um evento que cativa ainda me deixa mais "feliz".

De secundária e "apagada", a baixa agora é mesmo um belo cartão de visita da cidade no que à noite diz respeito e, ainda que suspeito, acho que o ambiente por cá é mesmo boa onda.

Pedro, faltas tu agora! ;) Aquele TSB é a melhor não-discoteca do país e cada vez mais me irrita o facto de estar à venda.


(e já agora: Silver Columns, o que acham?)

Breites disse...

E vou mais longe Bruno: durante bastante tempo ia regularmente a Lisboa e saía algumas vezes para o Bairro Alto... Pois pelo que eu vi ontem (e ainda era cedo) a baixa do Porto não deixa nada a desejar em relação ao Bairro, antes pelo contrário.

(Eeeepá Silver Colmuns parece-me muito bem, apesar de conhecer pouca coisa...)

Houvesse dinheiro e ia a todas e ainda comprava o TSB p'á gente ;)

Unknown disse...

Conheço relativamente bem ambas, já que cresci entre elas, e encontro coisas porreiras nas duas. O Porto tem é a vantagem da concentração de espaços diferentes (são mais de 40) numa área pequenina, com o pessoal por cá a ter fama (e proveito) de ser simpático.

Não se sente tanto a pressão das grandes cidades e há um ambiente mais descontraído - mas com o mau hábito de começar a sair "mesmo" à noite entre as 3/4h da manhã, o que é uma dor de cabeça para se manter os eventos organizados.

Para uma zona muito decadente há meia dúzia de anos atrás (e mesmo os poucos projectos que arriscaram a liderar a mudança não conseguiram prever este boom), é engraçado ver o sangue-novo a tomar conta de uma cidade. E lá está, acho que por cá a noite é mais construída pelas pessoas.

Mas o Bairro, especialmente no Verão, continua a ter o seu chamamento, se calhar por me lembrar que estou de férias! E, claro, falta a força e programação de uma casa chamada Lux... mas será o próximo passo!

Quanto a Silver Columns, o álbum sai em Maio.. falta é noção de impacto, é uma treta que nem sempre o facto dos projectos serem bons indiquem que são viáveis por cá.

O dinheiro não estica, mas devia!

Luís Santos disse...

Ainda não temos uma Lux, mas já temos uma série de "pequenas" Lux espalhadas pela cidade que têm trazido ao Porto grandes nomes da música. Desde o Clássico e Folk à Electrónica.

Eu acho que neste momento só falta um festival de verão a valer. E mesmo assim o Marés Vivas começa a crescer mais e mais :) (infelizmente ainda não se equipara a Paredes de Coura ou Alive, nem que mais não seja pelo espaço em que é realizado).

Parabéns pelo blog ;)

Breites disse...

Obrigado Luís, volta sempre! :)

Até breve, abraço